sexta-feira, 20 de julho de 2012

FORTE DE SANTA MARIA - PORTO DA BARRA - SALVADOR

FORTE DE SANTA MARIA - PORTO DA BARRA
SALVADOR BAHIA 

Forte de Santa Maria localiza-se na ponta sul da praia do Porto da Barra, no bairro da Barra, primitivo porto da cidade de Salvador, no litoral do Estado da Bahia, no Brasil.

Os séculos XVII e XVIII

Erguido a partir de 1614 com risco do engenheiro-mor e dirigente das obras de fortificação do Brasil, Francisco de Frias da Mesquita (1603-1634). Constituiu um comando unificado, entre1624 e 1694, juntamente com o Forte de Santo Antônio da Barra e o Forte de São Diogo, com os quais cruzava fogos na defesa da barra do porto da Vila Velha, local de desembarque do primeiro donatário da Capitania (Francisco Pereira Coutinho, 1536), do primeiro governador-geral (Tomé de Sousa, 1549) e da primeira das Invasões holandesas do Brasil (Johan van Dorth, 1624). À época desta última, era comandante das três praças Paulo Coelho de Vasconcelos (SOUZA, 1983:170).
Após a reconquista portuguesa de Salvador, essa primitiva estrutura do forte foi reformada entre 1625 e 1627. Esse triângulo defensivo, rechaçou, nos meses de abril e maio de 1638, o assalto das forças neerlandesas sob o comando do Conde Maurício de Nassau (1604-1679).
A atual estrutura, em alvenaria de pedra e cal, remonta a 1696, por iniciativa do Governador Geral João de Lencastre (1694-1702), com desenho atribuído ao Engenheiro José Pais Esteves, de influência arquitetônica italiana (SOUZA, 1983:170-171). De acordo com iconografia de José Antônio Caldas (Planta, e fachada do forte de Santa Maria. in: Cartas topográficas contem as plantas e prospectos das fortalezas que defendem a cidade da Bahia de Todos os Santos e seu reconcavo por mar e terra, c. 1764. Arquivo Histórico Ultramarino, Lisboa), apresenta planta na forma de umpolígono heptagonal, com quatro ângulos salientes e três reentrantes e parapeitos à barbeta. Sobre o terrapleno ergue-se edificação de dois pavimentos abrigando as dependências de serviço (Casa de ComandoQuartel da Tropa e outras), e abaixo dela, a Casa da Pólvora, recoberta por abóbada de berço.
Encontra-se representado numa iconografia de Carlos Julião, sob o nome de 8. Forte de S. Maria (Elevaçam e fasada que mostra em prospeto pela marinha, a cidade de Salvador, Bahia de todos os Santos, 1779. Gabinete de Estudos Arqueológicos de Engenharia Militar, Lisboa), ilustrada com os desenhos de trajes típicos femininos.

O século XIX
O Forte.
Ocupado pelos revoltosos durante a Sabinada (1837-1838), ao abandoná-lo os rebeldes levaram doze de suas peças para combater as tropas imperiais em outras partes de Salvador. Após o conflito, foi desarmado.
No contexto da Questão Christie (1862-1865), o “Relatório do Estado das Fortalezas da Bahia” ao Presidente da Província, datado de 3 de agosto de 1863, dá-o como reparado, citando:
(…) É de figura irregular, tendo a figura de um hectogono com o perímetro de 514 palmos, do qual os dois lados da entrada e partes dos adjacentes, na extensão de 200 palmos são ocupados pelos quartéis e mais acomodações do pessoal e material do Forte.
Monta 8 peças do calibre 24 e outras tantas canhoneiras existentes, e tem banquetas próprias ao emprego da infantaria.
Está convenientemente reparado, sendo somente de notar que não existem plataformas, pelo que os reparos assentam sobre o mesmo solo do terrapleno, o qual, não sendo calçado com lajedos, e embora apresente uma superficie unida e regular, não oferece contudo ao jogo do reparo a necessária resistência, e nem na declividade da superfície o conveniente modificador do recuo: entretanto este Forte está bom, e pode prestar os serviços que seus recursos permitem. (ROHAN, 1896:51, 57)

Do século XX aos nossos dias

No contexto da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), em 1915 encontrava-se em ruínas, conservando quatorze peças, inúteis (GARRIDO, 1914:86). De propriedade da União, o imóvel foi tombado pelo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional a partir de 1938. Passou para a administração do Ministério da Marinha a partir do ano seguinte, abrigando o Serviço Hidrográfico daquela arma, sendo utilizada atualmente como residência oficial do Comandante de Sinalização Náutica do Leste.
Fonte: wikipedia.com


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IGREJA DE SANTO ANTONIO DA BARRA - SALVADOR BAHIA

IGREJA DE SANTO ANTÔNIO DA BARRA

Em 1534  o donatário da Capitania Hereditária da Baía de Todos os Santos Francisco Pereira Coutinho, se instalou e fundou o Arraial do Pereira onde hoje está a Ladeira da Barra, e iniciou a construção de cem casas para moradores. Assim iniciou-se a ocupação do local onde foi erguida inicialmente uma fortaleza e um pequeno castelo em taipa e madeira, e mais tarde deu lugar à Igreja de Santo Antônio da Barra. 
Com localização privilegiada, domina a entrada da barra da Baía de Todos os Santos, a parte leste da Ilha de Itaparica, bem como boa parte da encosta da Vitória e da própria Baía de Todos os Santos.
O promotório onde foi construída a Igreja no ano de (1560), está exatamente na ponta Norte da Praia do Porto da Barra, sobre o forte de São Diogo, onde desembarcou o governador Geral Tomé de Souza fundando a cidade de São Salvador em 1549.
"Santo Antônio era o padroeiro dos negreiros, a igreja foi feita por senhores do tráfico de escravos para louvor a Santo Antônio de Argüim e por isso ela ficou meio – digamos – ficou menos visível, mal vista. Aliás, é muito bem vista do mar, não foi por acaso que ela foi construída naquele local. Mas, por isso não ficou muito registrada."
Cid Teixeira
Particularmente é uma Igreja que esteve sempre presente pois no entorno dela estava a casa dos meus bisavós Alina e Carlos Corrêa Ribeiro (onde hoje está construído o Hotel Sol Barra, e acima já no meio da Ladeira da Barra a casa dos meus avós Odete e Fernando Corrêa Ribeiro (hoje o Edifício Solar das Mangueiras). Asim posso afirmar que foram muitas as vezes que fiz o trajeto dirigindo-me à casa dos meus avós e ao Iate Clube da Bahia e tinha a oportunidade de visualizar a Igreja, quando não subia a colina para fazer uma prece.
Tive também o meu escritório de arquitetura durante muitos anos aos pés da Igreja de Santo Antônio da Barra, e por várias vezes me desloquei a pé do escritório para assistir a missa das 18:00 horas juntamente com meu pai, que durante anos assistiu a missa diariamente nesta igreja.


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Igreja vista da cobertura do Mansão Vilas Boas

  Igreja vista da cobertura do Mansão Vilas Boas

Igreja vista da cobertura do Mansão Vilas Boas

Igreja vista da cobertura do Mansão Vilas Boas

Igreja vista da cobertura do Mansão Vilas Boas

Igreja vista da cobertura do Mansão Vilas Boas

Igreja vista do estacionamento do Iate Clube

Igreja vista do Forte de Santa Maria

Igreja vista do mar

segunda-feira, 16 de julho de 2012

FAROL DA BARRA - SALVADOR BAHIA

Farol da Barra - Salvador Bahia

Talvez  o ponto turístico de maior destaque na cidade de Salvador seja o Farol da Barra.
Fico sempre imaginando como seria aquele promotório sem o farol, quando aqui chegaram os portugueses! Aquele lugar devia ser maravilhoso, porem por ser estratégico em relação à entrada da Baía de Todos os Santos teria que forçosamente receber uma fortificação e um farol, como podemos ver nas linhas que seguem no texto retirado da Wikipédia.
"No século XVII, o porto de Salvador era um dos mais movimentados e importantes do continente, e era preciso auxiliar as embarcações que chegavam à Baía de Todos os Santos em busca de pau-brasil e outras madeiras-de-lei, açúcar, algodão, tabaco e outros itens, para abastecer o mercado consumidor europeu.
No fim desse século, após o trágico naufrágio do Galeão Santíssimo Sacramento, capitânia da frota da Companhia Geral do Comércio do Brasil, num banco de areia frente à foz do rio Vermelho, a 5 de maio de 1668, o Forte de Santo Antônio da Barra foi reedificado a partir de 1696, durante o Governo Geral de João de Lencastre (1694-1702), vindo a receber um farol - um torreão quadrangular encimado por uma lanterna de bronze envidraçada, alimentada a óleo de baleia -, de acordo com o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, o primeiro do Brasil e o mais antigo do Continente (1698), quando passou a ser chamado de Vigia da Barra ou de Farol da Barra.
O diário de bordo do corsário inglês William Dampier, em 1699, relata: "A entrada da Baía de Todos os Santos é defendida pelo imponente Forte de Santo Antônio, cujos lampiões acesos e suspensos para orientação dos navios, vimos de noite."
O Decreto Regencial de 6 de julho de 1832 determinou a instalação de um farol mais moderno, fabricado na Inglaterra, em substituição ao antigo. Ao término das obras, inauguradas em 2 de dezembro de 1839, o novo equipamento de luz catóptrico erguia-se sobre uma torre troncônica de alvenaria, com alcance de dezoito milhas náuticas com tempo claro.
Em 1937, o antigo sistema "Barbier" (incandescente a querosene) de iluminação foi substituído por luz elétrica, comemorando-se o primeiro centenário do farol a 2 de Dezembro de 1939.
Atualmente o farol encontra-se consagrado como um dos ícones da capital baiana, inspirando artistas e poetas"
Então bom passeio!


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